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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O DOCE VENENO DO ESCORPIÃO 2

                 Bruna Surfistinha



Raquel, a menina.
Bruna, a mulher

POR FAVOR SUA ATENCAO ANES DE LER ,QUEM NAO GOSTAR DO BLOG E DA POSTAGEM NINGUEM E OBRIGADO A LER POR FAVOR NAO CRITIQUEM .

Um desconhecido. Eu dançava sozinha quando esse menino me puxou para um beijo. Minha primeira balada à noite. Nem perguntei seu nome. Meu primeiro programa de “adulto”.
Liberdade aos 13 anos, quase 14. Não fazia nem meia hora que eu havia chegado. Meu primeiro beijo. Ali mesmo, do beijo passamos ao amasso, no meio da pista. Quando
eu menos esperava, ele me largou. Tudo assim, sem sentimento, sem trocar uma palavra. Naquela noite, fiquei com outros dez garotos diferentes. Não bastava um: tinham
que ser vários para me satisfazer. Raquel despertava para o sexo.
Um desconhecido. Mesmo nervosa, eu me apresento com um texto ensaiado ali, na hora: “Sou a Bruna, faço oral, vaginal e anal”. Completei dizendo minha idade falsa,
“18 anos”, sem saber que nenhuma garota faz disso marketing pessoal.
Ninguém podia saber que era meu primeiro programa. Fazia apenas meia hora que eu havia saído da casa dos meus pais para chegar àquela nova casa.
Minha estréia aos 17 anos. Não diria àquele estranho que nunca tinha feito sexo por dinheiro. Ele me escolheu, de cara. Eu queria sumir, sair correndo e voltar para
a casa dos meus pais. Em vez disso, subimos para o quarto. Penso na minha mãe. Um estranho me toca e quer transar sem camisinha. “Ela deve estar sofrendo.” Não deixo ele me tocar. Depois de ele brincar de ginecologista comigo, enfiando seu dedo e cheirando para saber se estava “tudo bem”, me penetrou com camisinha. Eu só pensava: “Vou pegar o dinheiro desse cara e voltar para casa. Ainda dá tempo de desistir e ir embora”. Acabei fazendo seis programas naquela tarde. Nunca mais voltei para casa. Nunca mais vi meus pais. Bruna nasceu para o sexo.
Pouco mais de três anos separam esses dois momentos tão distantes um do outro. No primeiro, Raquel mudava da água para o vinho, da meiga filha mimada para uma adolescente sem freio, mentirosa. Havia treinado muito beijo no espelho do banheiro, na laranja, no braço, sempre confiante nas dicas das revistas de meninas. Ao vivo, tinha
sido muito melhor. No segundo, achei no meu corpo, entre as pernas, a chave da liberdade e o meu ganha-pão, mesmo que isso significasse mentir minha idade e colocar em prática, por cem reais o programa, com quarenta reais de lucro para mim, o pouco que havia aprendido em seis transas com um namoradinho sério e outro ficante.
Na pista da Kripton, em plena Vila Olímpia, a cada noite de balada eu queria mais e mais. Ia de saia bem curta, para facilitar as coisas para quem quisesse sentir com as mãos o que a quase escuridão não deixava mostrar. Se não transei bem ali, se não quis perder no meio da pista minha virgindade, não foi por falta de oportunidade. O prazer que experimentava ao sentir o pênis do garoto, duro por minha causa debaixo das calças, me roçando aqui e ali, era quase irresistível. Quase…
Abri muito zíper de garotos na pista mesmo, só para baixar sua cueca e puxar seu pênis um pouco para fora para brincar. Não tinha a menor idéia de como masturbar um homem, até que um deles me pediu, com todas as letras: “Bate uma pra mim”. Sem saída, disse a verdade: “Não sei”. Encostados em uma parede próxima da pista, comigo, sem graça, ouvindo seu riso sacana, ele pacientemente pegou minha mão e me ensinou o movimento. Dali para a frente, só não fiz isso com quem não quis. É fantástico fazer um cara gozar, sentir prazer. Comecei a punhetar todos com quem ficava enquanto dançava. Ninguém à volta percebia, pois muitos estavam ocupados fazendo exatamente a mesma coisa que eu e meu ficante da vez. Cheguei mesmo a ver muitos casais transando de verdade nos sofás. Com os seguranças do lugar, não havia problemas: se pegassem um casal mais atirado ou exibicionista, pediam apenas para maneirar.
Nunca transei na balada. Houve muitas oportunidades, mas nenhuma coragem. Para perder a virgindade, teria que ser com alguém especial. Sou romântica. Não que isso
me impedisse de começar a deixar que os garotos me tocassem mais intimamente. Sob a saia bem curta, abaixava um pouco minha calcinha e, só com o contato das mãos entre minhas coxas e na minha vagina, ficava super- molhada. Achava que aquilo era gozar. Só depois descobri que “chegar lá” era mais, muito mais – e melhor. Aprendi que o gozo, para mim, começa com um friozinho na barriga. Mesmo assim, não queria transar.
Cheguei muito perto de ir até o fim algumas vezes. Por duas vezes, entrei no carro, eu e meu ficante tiramos nossas roupas, fizemos de tudo e eu fui até onde conseguia. E olha que já era bem longe. Na hora de transar de verdade, de ser penetrada, ficava arrependida e com medo.
“Eu preciso ir embora.”
“Agora que a gente tá no embalo?” “É que meu pai vem me pegar daqui a pouco.
“Ele espera”, dizia o outro, já com o pau duro para fora da calça e as mãos parecendo dois polvos, cheias de dedos em cima de mim.
“Não dá.”
“Mas você já tá quase pelada, já fizemos quase tudo. Só falta o principal…”
“Vai ficar faltando, me desculpe.”
AMANHA COLOCAREI O RESTO A 3 PARTE OK OBRIGADO POR VEREM O BLOG DEIXEM O SEU COMENTARIO

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oi eu sou compositor tenho varias musicas
vou motar dereitos altoras nelas para mostra para
algumas bandas que estao enteressada em velas